"O que importa saber é como colocá-lo em prática, como torná-lo eficaz. Evidente que por trás de nossa investigação esconde-se uma forma de ver o mundo, uma 'filosofia' diríamos, ou uma ideologia, caso queiramos prosseguir no que adiantei na Introdução. Mas o fundamental é que o leitor saiba, e todo o operador do direito também, que somos afetados -- queiramos ou não -- pelo modo como atuamos no mundo. E cada um de nós, no exercício de suas possibilidade de ação, é responsável por aquilo que acontece no mundo e se projeta no horizonte espacial e temporal -- presente e futuro."
(NUNES, Rizzatto. O Princípio constitucional da dignidade da pessoa humana: doutrina e jurisprudência. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 19)