domingo, 16 de setembro de 2012

Há de vir uma chuva de amor

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face de maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes)


Uma chuva de amor
Para afugentar a dor
Desse povo sofredor.
(Exporta samba)

Um comentário:

  1. Adoro Vinicius de Moraes. Venho agradecer o seu
    registo no meu blogue http://intemporal-pippas.
    blogspot.com
    O seu não tem seguidores?
    Como gosta de poesia sugiro uma visita a outro
    blogue meu http://sinfoniaesol.wordpress.com
    Virei sempre que possa.
    Bj.
    Irene Alves

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